Sempre disse que amor não existe
É uma invenção criada para justificar a perpetuação da espécie.
Se a Igreja diz que sexo é errado, inventamos o Amor e o "felizes para sempre".
Depois fui mãe, e percebi que o amor existe.
O amor incondicional, sem barreiras de espaço e tempo.
Não importa quanto e como somos magoadas pelos filhos
Partilham do meu código genético, são a minha vida eterna.
E foi preciso chegar ao entardecer da minha vida para saber
Não o que era o amor, mas o que é sentir-me "desamada " ( será que a palavra existe?)
Com a minha mente analítica, deduzo, que os pensamentos e as sensações são criadas por nós
Não são formadas por quem nos rodeia.
Que o que nos acontece é resultado das nossas escolhas, das nossas acções.
E não uma fatalidade impressa num livro divino.
E assim chego á conclusão, que o "desamor " é o que procurei nas minhas escolhas.
E pela primeira vez arrependo-me
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