sábado, 24 de março de 2012

Fénix




Um dia, um olhar
Um sonho, um sorriso
Um querer, em arrepio


Caminhos cruzados
Percursos diferentes 
Um momento sentido


Olhar catraio, sedução
Sorriso sincero, sentimento
Arrepio de pele, sensualidade


Momentos esperados
Percursos Alterados
Caminhos paralelos

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sintonias

Embala-me na tua calma
Protege-me no teu peito
Diz-me que tudo ficará bem

A forma como danças comigo
Ao som de uma melodia imaginária
Só audível aos nossos sentidos

Acorda-me deste torpor
Mostra-me  o teu mundo
Leva-me pela mão aos seus recantos

Olha para mim
Vê-me

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pensamentos

No meio das folhas entoa tristes melodias, e cada nota que emite é uma evidência de sua alma imaculada



Enquanto canta, a amarga dor da morte penetra seu íntimo e ela treme como uma folha.

Quando lhe resta apenas um sopro de vida, bate suas asas e agita suas plumas, e deste movimento produz-se um fogo que transforma seu estado.

Breve, madeira e pássaro tornam-se brasas vivas, e então cinzas.

Porém, quando a pira foi consumida e a última centelha se extingue,
uma pequena Fénix desperta do leito de cinzas.


Farid al-Din Attar, no livro A Conferência dos Pássaros, de 1177