Findo o ano, e num exame comum
estabeleço os prós e os contras
Contras:
Morri
ou melhor morreu o resíduo de inocência que habitava em mim
Chorei
meses a fio, durante horas, todos os dias, e ás vezes todo o dia
Procurei
em quem não devia o alivio da dor
Prós
Estou viva..............ainda
Venha mais um, se não morri só posso estar mais forte
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Decisões
Viver só é fácil.
Donos do nosso mundo
Partilhamos quando e com quem queremos.
Viver junto é difícil
Ter de partilhar o nosso dia
Decisões em conjunto
Mas e ....
Quando aprendemos
A gostar da partilha
Quando construímos a nossa vida
em função dessa partilha
Quando deixamos de ser quem éramos,
para ser metade de outra coisa.
Donos do nosso mundo
Partilhamos quando e com quem queremos.
Viver junto é difícil
Ter de partilhar o nosso dia
Decisões em conjunto
Mas e ....
Quando aprendemos
A gostar da partilha
Quando construímos a nossa vida
em função dessa partilha
Quando deixamos de ser quem éramos,
para ser metade de outra coisa.
Quando a outra metade nos falta
é como se morrêssemos
Só que a morte é o fim,
a falta pode durar para sempre
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Só
Sentir que nada faz sentido
Sem saber qual o caminho
Sem objectivos
Sem sonhos
Sem esperança
Sinto-me longe
Isolada
Perdida
Irremediavelmente
Só
Sem saber qual o caminho
Sem objectivos
Sem sonhos
Sem esperança
Sinto-me longe
Isolada
Perdida
Irremediavelmente
Só
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Vazio
Quando não importa quantas
pessoas nos rodeiam
Quando não importa quantos
pôr do sol são festejados
Quando não importa quantas
vezes nos iludimos
Quando nada parece importante
Descobrimos que estamos vazios
pessoas nos rodeiam
Quando não importa quantos
pôr do sol são festejados
Quando não importa quantas
vezes nos iludimos
Quando nada parece importante
Descobrimos que estamos vazios
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Dias
Há dias em que a dor
é muito maior que eu
O ar não entra nos pulmões
o pensamento não tem coerência
e a única coisa suportável
é a ideia de que irá acabar
é muito maior que eu
O ar não entra nos pulmões
o pensamento não tem coerência
e a única coisa suportável
é a ideia de que irá acabar
domingo, 27 de novembro de 2011
Sentido
Momentos em que se olha dentro dos olhos
E se vê para lá do tempo.
Momentos em que o nosso dedo percorre
uma pele que se arrepia,
Momentos em que as palavras secam na garganta
porque tudo foi dito e re-dito, e jamais ouvido
Momentos em que o sentimento explode dentro do peito
e doí de tanto querer mudar o mundo
Momentos em que somos pequenos de mais
Para guardar tanto sofrimento
Momentos em que as palavras deixam de ter
sentido
E se vê para lá do tempo.
Momentos em que o nosso dedo percorre
uma pele que se arrepia,
Momentos em que as palavras secam na garganta
porque tudo foi dito e re-dito, e jamais ouvido
Momentos em que o sentimento explode dentro do peito
e doí de tanto querer mudar o mundo
Momentos em que somos pequenos de mais
Para guardar tanto sofrimento
Momentos em que as palavras deixam de ter
sentido
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Reconhecimento
Uma preocupação
Um semblante carregado, o quotidiano
Um telefonema, um sorriso
Um pedido, uma vontade
Uma pressa, um passo rápido
Um cruzar de rua, uma ansiedade
Um chegar, uma procura
um percorrer.
E de repente......
Os olhos que se cruzam, o sorriso que se desenha
últimos passos, encontro desajeitado
Que fazer, que dizer, que pensar?
Um semblante carregado, o quotidiano
Um telefonema, um sorriso
Um pedido, uma vontade
Uma pressa, um passo rápido
Um cruzar de rua, uma ansiedade
Um chegar, uma procura
um percorrer.
E de repente......
Os olhos que se cruzam, o sorriso que se desenha
últimos passos, encontro desajeitado
Que fazer, que dizer, que pensar?
domingo, 20 de novembro de 2011
Sedução
Provocas-me
Aguças o apetite que tenho de te saber
Palavra a palavra
Momento a momento.
Um depois do outro, a imaginação
Fabrica momentos, constrói cenários
E a história que não existe parece ser vivida
sentida, desejada......provocas-me
Neste jogo de quem mais diz, sem dizer
de quem mais quer, sem querer
de quem mais seduz.....e se deixa seduzir
Aguças o apetite que tenho de te saber
Palavra a palavra
Momento a momento.
Um depois do outro, a imaginação
Fabrica momentos, constrói cenários
E a história que não existe parece ser vivida
sentida, desejada......provocas-me
Neste jogo de quem mais diz, sem dizer
de quem mais quer, sem querer
de quem mais seduz.....e se deixa seduzir
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Olá
Olhaste-me
Olhei-te
Sorriste-me
Sorri-te
E no meio de conversas diversas
A vontade preencheu o olhar
Numa linguagem entendida por dois
Numa cumplicidade de pensamento
Num saber sem saber
Aproximaste-te
Senti-te sem te ver
Os teus olhos na minha nuca
A tua vontade na minha
E eis que foi inevitável...
- "Olá"
Olhei-te
Sorriste-me
Sorri-te
E no meio de conversas diversas
A vontade preencheu o olhar
Numa linguagem entendida por dois
Numa cumplicidade de pensamento
Num saber sem saber
Aproximaste-te
Senti-te sem te ver
Os teus olhos na minha nuca
A tua vontade na minha
E eis que foi inevitável...
- "Olá"
sábado, 12 de novembro de 2011
Um dia
A morte não se perdoa.
Mais do que perdoar,
tentei perceber, quando fui incapaz,
tentei aceitar, quando fui incapaz,
tentei esquecer, quando fui incapaz,
descobri que estava morta
Neste momento percebo que sou diferente,
algo em mim é irrecuperável.
O meu corpo vive, mexe, ri, fala,
dentro está a caixa onde guardei o sonho
..........de um futuro
Mais do que perdoar,
tentei perceber, quando fui incapaz,
tentei aceitar, quando fui incapaz,
tentei esquecer, quando fui incapaz,
descobri que estava morta
Neste momento percebo que sou diferente,
algo em mim é irrecuperável.
O meu corpo vive, mexe, ri, fala,
dentro está a caixa onde guardei o sonho
..........de um futuro
domingo, 6 de novembro de 2011
Procura
Procurei
Nas linhas de uma página
Nas que continham letras e
Nas que nada diziam
Nas palavras ditas e
Nos silêncios gritantes
Nos momentos de alegria
Nas fantasias de partilha
Nos dias que se prolongam
Em silêncios monstruosos
E quando não encontrei
Permaneci na Tua Procura
Nas linhas de uma página
Nas que continham letras e
Nas que nada diziam
Nas palavras ditas e
Nos silêncios gritantes
Nos momentos de alegria
Nas fantasias de partilha
Nos dias que se prolongam
Em silêncios monstruosos
E quando não encontrei
Permaneci na Tua Procura
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Sorriso
Uma palpitação
Um tremor
Um sorriso
Uma gargalhada
Um encolher de ombros
Um franzir de nariz
Um pensamento
Uma vontade de mais
Um doce querer
Um tremor
Um sorriso
Uma gargalhada
Um encolher de ombros
Um franzir de nariz
Um pensamento
Uma vontade de mais
Um doce querer
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Às vezes também sei ler
As nossas madrugadas
Desperta-me de noite o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito pois suspeitas
que com ele me visto e me defendo
É raiva
então ciume a tua boca
é dor e não queixume
com que vergas
o sono em que me deito pois suspeitas
que com ele me visto e me defendo
É raiva
então ciume a tua boca
é dor e não queixume
a tua espada
é rede a tua língua em sua teia
é vício as palavras com que falas
E tomas-me de força não o sendo
e deixo que o meu ventre se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
Maria Teresa Horta
é rede a tua língua em sua teia
é vício as palavras com que falas
E tomas-me de força não o sendo
e deixo que o meu ventre se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
Maria Teresa Horta
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Pensamentos - 34
O absurdo toma conta de mim
Vejo a minha vida como se de outra se trata-se
Nem sequer me dou ao trabalho de julgar
Conheço de cor todas as recriminações
Deixei de lado os preconceitos
Não quero saber de conveniências
Mandei ás urtigas o correcto
Nem sequer me preocupa viver
Vagamente recordo vozes á minha volta
Falam de sonhos, construções
Não fazem parte da minha realidade
Ninguém me vê, mas todos me olham
Vejo a minha vida como se de outra se trata-se
Nem sequer me dou ao trabalho de julgar
Conheço de cor todas as recriminações
Deixei de lado os preconceitos
Não quero saber de conveniências
Mandei ás urtigas o correcto
Nem sequer me preocupa viver
Vagamente recordo vozes á minha volta
Falam de sonhos, construções
Não fazem parte da minha realidade
Ninguém me vê, mas todos me olham
domingo, 2 de outubro de 2011
Pensamentos - 33
As palavras condicionam.
As palavras que deveriam ser espelhos do sentir
As palavras que deveriam abrir a alma para outro
As palavras que deveriam criar pontes de entendimento
São janelas para um vazio
Armas que ferem profundamente
Labirintos tortuosos
As palavras que deveriam ser espelhos do sentir
As palavras que deveriam abrir a alma para outro
As palavras que deveriam criar pontes de entendimento
São janelas para um vazio
Armas que ferem profundamente
Labirintos tortuosos
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Pensamentos - 32
Finalmente o "Porquê" perdeu a importância
Deu lugar ao "É"
Algures entre um e outro, os olhos secaram
e apesar de manterem uma nostalgia que não
lhes pertence deixaram de ver só a tristeza.
O facto de me sentir a retroceder no tempo...
....ajuda
Sei que de seguida virá a fase do desencanto,
Que terei ainda dias de infinita tristeza,
mas também sei que a minha história é igual a tantas.
Também sei que a beleza que eu lhe vi,
estava nos meus olhos
e se sou capaz de ver tanta beleza
Talvez tenha um valor de que me esqueci
que tenho de voltar a encontrar
E apesar de manter a ideia de que o futuro me foi roubado
E apesar de continuar a sentir saudades do que não vivi
Sei que o "É" veio para ficar
Deu lugar ao "É"
Algures entre um e outro, os olhos secaram
e apesar de manterem uma nostalgia que não
lhes pertence deixaram de ver só a tristeza.
O facto de me sentir a retroceder no tempo...
....ajuda
Sei que de seguida virá a fase do desencanto,
Que terei ainda dias de infinita tristeza,
mas também sei que a minha história é igual a tantas.
Também sei que a beleza que eu lhe vi,
estava nos meus olhos
e se sou capaz de ver tanta beleza
Talvez tenha um valor de que me esqueci
que tenho de voltar a encontrar
E apesar de manter a ideia de que o futuro me foi roubado
E apesar de continuar a sentir saudades do que não vivi
Sei que o "É" veio para ficar
domingo, 18 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Pensamento - 30
Não porque os assuntos tratados fossem piores
que habitualmente, mas porque eu ainda não
estou forte.
Qualquer contrariedade me desmotiva, qualquer
brisa é um ciclone.
Nas minhas longas horas de condução, meditei.
Verifiquei de lágrima a espreitar, que sinto a falta
de uma voz que me acalme, alguém que me
garanta que tudo vai ficar bem, mesmo quando
isso não é verdade.
Um ombro onde pousar a cabeça.
No entanto, acreditei, vivi, e ao contrário
de muitos sei o que é ser feliz, mesmo sabendo
hoje, que era sozinha.
Não me arrependo da vida que vivi
Só não percebo porque permaneço
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
pensamentos - 29
O mal de soltar os sentimentos
É que lhes perdemos o controlo
O mal de viver um grande amor
É que não sobra porque viver
O mal de ser ser feliz
É que já não resta o que esperar
O mal de ser ter tido tudo
É que já não se quer nada
O mal de se ter sido grande
É que que só se pode ser menor
É que lhes perdemos o controlo
O mal de viver um grande amor
É que não sobra porque viver
O mal de ser ser feliz
É que já não resta o que esperar
O mal de ser ter tido tudo
É que já não se quer nada
O mal de se ter sido grande
É que que só se pode ser menor
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Pensamentos - 27
Olho para o ecran, vazio e branco
Tenho tanto para dizer,
mas a fluência de outrora, acabou
Quase na mesma altura em que acabou o sentir
Esta sensação agradavelmente morna, de não sentir
Não fossem as imagens que me invadem os sentidos
e eu acreditaria ter morrido.
Será a morte algo igualmente morno?
Fechar os olhos e nunca mais pensar...
ainda é uma ideia que me seduz,
quase como "a porta mais familiar"
Como dizer o que sinto,
sem a eterna sensação de ridículo
"Nunca faças aos outros o que não queres que te façam"
Aprendi a lição. Creio que era a que me faltava
Tenho tanto para dizer,
mas a fluência de outrora, acabou
Quase na mesma altura em que acabou o sentir
Esta sensação agradavelmente morna, de não sentir
Não fossem as imagens que me invadem os sentidos
e eu acreditaria ter morrido.
Será a morte algo igualmente morno?
Fechar os olhos e nunca mais pensar...
ainda é uma ideia que me seduz,
quase como "a porta mais familiar"
Como dizer o que sinto,
sem a eterna sensação de ridículo
"Nunca faças aos outros o que não queres que te façam"
Aprendi a lição. Creio que era a que me faltava
domingo, 4 de setembro de 2011
Pensamentos - 26
..."Sozinhos em Paris, passeando pelas ruas, a ver as montras, ao longo do cais, viam sem espanto os transeuntes sorrirem-lhes, como se faz com as pessoas felizes.
Ás vezes ele empurrava-a para o vão de uma porta ou para o átrio de uma casa, sempre um pouco escuro, por onde vinha um cheiro de cava, beijava-a e dizia-lhe que a amava."......
História de O - Pauline Reage
Há sonhos difíceis de esquecer.
Ás vezes ele empurrava-a para o vão de uma porta ou para o átrio de uma casa, sempre um pouco escuro, por onde vinha um cheiro de cava, beijava-a e dizia-lhe que a amava."......
História de O - Pauline Reage
Há sonhos difíceis de esquecer.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Lembra-te
Adicionar legenda |
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos
Mário Cesariny, in "Pena Capital"
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
pensamentos - 25
Reconciliada
Para ti que me magoaste desta forma tão profunda
Que deliberadamente me afastaste
Que recusaste o que te ofereci de peito aberto
Para ti que me mutilaste a mente e o espírito
Que me impediste de sorrir
Por quem chorei dias a fim
Para ti que tiveste o meu coração nas mãos
e que o deitaste fora, como lixo imprestável
que não soubeste dar o que recebias
Para ti..........hoje sorri
Para ti que me magoaste desta forma tão profunda
Que deliberadamente me afastaste
Que recusaste o que te ofereci de peito aberto
Para ti que me mutilaste a mente e o espírito
Que me impediste de sorrir
Por quem chorei dias a fim
Para ti que tiveste o meu coração nas mãos
e que o deitaste fora, como lixo imprestável
que não soubeste dar o que recebias
Para ti..........hoje sorri
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Pensamentos - 24
Ter um filho-------------------Feito ( 2)
Plantar uma árvore------------Feito ( várias)
Escrever um livro--------------Feito ( blogs, serve)
Viver um amor----------------Feito
Sofrer por amor---------------Feito
Tirar um curso-----------------Feito
A minha listagem de "things to do" está completa.
Posso seguir em frente?
sábado, 20 de agosto de 2011
Pensamentos - 22
Com o gosto da nova estação
Os meus olhos vão secando....
Lentamente, todos os dias mais um pouco
Recomeço
Que não quero,
Que não desejo,
Que sei inevitável,
Os meus olhos vão secando....
Lentamente, todos os dias mais um pouco
Recomeço
Que não quero,
Que não desejo,
Que sei inevitável,
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Pensamentos - 19
Aos poucos a vida retorna á sua normalidade.
As mesmas caras,
A mesma rotina
As mesmas vontades
Os mesmos horários
Dentro de mim nada será igual
Algo ficou partido, defeituoso
Algo se perdeu, irremediavelmente
Algo de irreconhecível permaneceu
E nada será como antes
As mesmas caras,
A mesma rotina
As mesmas vontades
Os mesmos horários
Dentro de mim nada será igual
Algo ficou partido, defeituoso
Algo se perdeu, irremediavelmente
Algo de irreconhecível permaneceu
E nada será como antes
domingo, 14 de agosto de 2011
Pensamentos - 18
Ouvi á pouco, tenho de escrever e partilhar
Não a quero deixar cair no esquecimento:
" Amar é como encaixar um parafuso redondo numa porca quadrada.
É difícil, requer empenho, trabalho, persistência, mas uma vez conseguido
É um milagre .......que já aconteceu".
Um dia quero encontrar alguém assim.
Não a quero deixar cair no esquecimento:
" Amar é como encaixar um parafuso redondo numa porca quadrada.
É difícil, requer empenho, trabalho, persistência, mas uma vez conseguido
É um milagre .......que já aconteceu".
Um dia quero encontrar alguém assim.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Pensamentos - 17
"Longe da vista, longe do coração"
Que fazer quando os olhares se cruzam?
Amei demais.
Dei demais
Entreguei-me demais
Tenho uma ferida aberta no peito
Mesmo sabendo que a pessoa que amei não existe
Doi.....tanto
Que fazer quando os olhares se cruzam?
Amei demais.
Dei demais
Entreguei-me demais
Tenho uma ferida aberta no peito
Mesmo sabendo que a pessoa que amei não existe
Doi.....tanto
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Pensamentos - 16
" Somos o resultado da soma das nossas decisões".
Sem dúvida estou a pagar por todas as decisões erradas dos meus últimos 8 anos.
Hoje encontro-me numa situação de erro em todas as frentes.
Vontade doida de fazer "restart"
Sem dúvida estou a pagar por todas as decisões erradas dos meus últimos 8 anos.
Hoje encontro-me numa situação de erro em todas as frentes.
Vontade doida de fazer "restart"
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Pensamentos - 15
Nunca escondi que me considero numa idade muito "madura".
( seja lá isso o que for)
No meu tempo, era normal, quando dizíamos um disparate, uma asneira, vir de lá uma mão em jeito de bofetada, lambada, galheta, etc, etc.
O puxão de orelhas também era useiro em minha casa, sempre que a minha teimosia suplantava o racional.
Os meus irmãos sofriam um pouco mais, eram então as nalgadas ( valente palmada no rabo).
Não defendo o espancamento, isso é um caso de brutalidade.
Defendo o castigo fisico ligeiro, exactamente como o descrevo.
Ora bem....
Eu não tenho danos cerebrais devido ás bofetadas, não fiquei surda devido aos puxões do orelhas, e os meus irmãos não têm o rabo quadrado.
Estes castigos "prepotentes", " criminosos", e tipicos de "maus educadores", fizeram com que eu e os meus irmãos, nos tornassemos pessoas adultas, trabalhadoras, sem vicios, com filhos, e todos sem historial de policia.
Bom, vem isto a proposito, dos incendiários em Londres.
Com 12 ou 13 anos dizia a noticia que ouvi.
Num país tão civilizado, lider da educação ocidental, capaz de uma arrogância desmesurada com todos os povos latinos ( eu sei, eu senti na pele), educa os seus filhos na fina flor da psicologia e pedagogia.....ou na fina flor do entulho.
Um exemplo a seguir sem dúvida.
( seja lá isso o que for)
No meu tempo, era normal, quando dizíamos um disparate, uma asneira, vir de lá uma mão em jeito de bofetada, lambada, galheta, etc, etc.
O puxão de orelhas também era useiro em minha casa, sempre que a minha teimosia suplantava o racional.
Os meus irmãos sofriam um pouco mais, eram então as nalgadas ( valente palmada no rabo).
Não defendo o espancamento, isso é um caso de brutalidade.
Defendo o castigo fisico ligeiro, exactamente como o descrevo.
Ora bem....
Eu não tenho danos cerebrais devido ás bofetadas, não fiquei surda devido aos puxões do orelhas, e os meus irmãos não têm o rabo quadrado.
Estes castigos "prepotentes", " criminosos", e tipicos de "maus educadores", fizeram com que eu e os meus irmãos, nos tornassemos pessoas adultas, trabalhadoras, sem vicios, com filhos, e todos sem historial de policia.
Bom, vem isto a proposito, dos incendiários em Londres.
Com 12 ou 13 anos dizia a noticia que ouvi.
Num país tão civilizado, lider da educação ocidental, capaz de uma arrogância desmesurada com todos os povos latinos ( eu sei, eu senti na pele), educa os seus filhos na fina flor da psicologia e pedagogia.....ou na fina flor do entulho.
Um exemplo a seguir sem dúvida.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Pensamentos - 14
Projectos, planos, sonhos
Sempre fui uma pessoa de viver o presente
Planeando o futuro, e consigo até,
Planear a longo prazo.
Uma vez traçado o meu objectivo
Jamais o largo,
Faço unicamente pequenos ajustes
Mas há um factor com o qual nunca pondero
Sempre me desilude, e nunca
O prevejo
A falsidade Humana
domingo, 7 de agosto de 2011
Pensamentos - 13
Doi
Destruir pontes feitas com sonhos
Dádivas de carinho e atenção
Percorrer o sentido oposto
Doi
Cortar laços de sentimentos
Saber da inevitabilidade do corte
E mesmo assim não o querer
Doi
Mas........está feito
Destruir pontes feitas com sonhos
Dádivas de carinho e atenção
Percorrer o sentido oposto
Doi
Cortar laços de sentimentos
Saber da inevitabilidade do corte
E mesmo assim não o querer
Doi
Mas........está feito
sábado, 6 de agosto de 2011
pensamentos - 12
Eis que estou presa nesta insatisfação
De querer sem ter quem
De sentir sem saber o quê
De sonhar com o irreal
Perco-me dentro do meu pensamento
Invento mundos de fantasia
sonho de olhos abertos
Mas a minha realidade
Retorna
Sei o que fazer
Sei como fazer
Então.......
Porque não faço?
De querer sem ter quem
De sentir sem saber o quê
De sonhar com o irreal
Perco-me dentro do meu pensamento
Invento mundos de fantasia
sonho de olhos abertos
Mas a minha realidade
Retorna
Sei o que fazer
Sei como fazer
Então.......
Porque não faço?
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
De quem o diz melhor que eu
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê!"
Florbela Espanca
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Pensamentos - 11
Hoje não foi um bom dia
Antes de abrir os olhos, o desanimo tomou conta de mim
Antes de abrir os olhos, as recordações invadiram-me
Antes de abrir os olhos, a ausência impôs-se
Hoje não foi um bom dia
Doi-me a pele
Doi-me o pensamento
Doi-me o querer
Antes de abrir os olhos, o desanimo tomou conta de mim
Antes de abrir os olhos, as recordações invadiram-me
Antes de abrir os olhos, a ausência impôs-se
Hoje não foi um bom dia
Doi-me a pele
Doi-me o pensamento
Doi-me o querer
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Pensamentos - 10
Um dia sonhei um sonho
Um sonho lindo
Sonhei que o mundo não era escuro e ameaçador
Sonhei que a lua também me pertencia
Sonhei que estava no topo do mundo
Sonhei que o futuro ainda podia ser meu
E que nada o poderia abalar
Acreditei em cada instante desse sonho
E ri, e sorri, e dancei, e alterei o mundo
E fui feliz
E acordei
Um sonho lindo
Sonhei que o mundo não era escuro e ameaçador
Sonhei que a lua também me pertencia
Sonhei que estava no topo do mundo
Sonhei que o futuro ainda podia ser meu
E que nada o poderia abalar
Acreditei em cada instante desse sonho
E ri, e sorri, e dancei, e alterei o mundo
E fui feliz
E acordei
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Pensamentos - 9
Dentro de mim as raízes
Desta nova vida tomam forma
A certeza da futilidade de me dar
A certeza de ter dado mais que o merecido
Anseio por
Deixar de ter os olhos rasos de água a cada instante
Deixar de recordar em cada esquina,
Deixar de cheirar a cada recanto
Desta nova vida tomam forma
A certeza da futilidade de me dar
A certeza de ter dado mais que o merecido
Anseio por
Deixar de ter os olhos rasos de água a cada instante
Deixar de recordar em cada esquina,
Deixar de cheirar a cada recanto
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
pensamentos - 8
Dói a falta de esperança
Dói a falta de futuro
Dói o vazio
O esforço de abrir os olhos de manhã
A falta de sentido em fazê-lo
A ausência de querer viver para dentro
O absurdo de uma vida
O desperdício de uma existência
Sem sonhos, sem vontade, sem quereres
Dói a falta de futuro
Dói o vazio
O esforço de abrir os olhos de manhã
A falta de sentido em fazê-lo
A ausência de querer viver para dentro
O absurdo de uma vida
O desperdício de uma existência
Sem sonhos, sem vontade, sem quereres
pensamentos - 7
Quero dormir,
Não Sonhar, porque até os sonhos me ferem
Até os sonhos são amargos
Quero dormir
E esquecer, esquecer o mundo
Esquecer que um dia sonhei
Quero dormir
Encontrar a esperança,
Quem nem no mundo dos sonhos
Existe
Não Sonhar, porque até os sonhos me ferem
Até os sonhos são amargos
Quero dormir
E esquecer, esquecer o mundo
Esquecer que um dia sonhei
Quero dormir
Encontrar a esperança,
Quem nem no mundo dos sonhos
Existe
domingo, 31 de julho de 2011
Pensamentos - 6
Vivo dividida entre que sou e quem devo ser.
Entre o impulso e a contenção
Entre o medo e a entrega incondicional
As palavras não me dão a calma essencial
A musica não me embala na Paz
A luz só me magoa a vista
E vivo sem saber se devo finalmente preparar-me
Se devo aceitar que cumpri o que me estava guardado
Se esta era a conclusão apoteótica, vibrante, sonora
Estou dividida
Entre o impulso e a contenção
Entre o medo e a entrega incondicional
As palavras não me dão a calma essencial
A musica não me embala na Paz
A luz só me magoa a vista
E vivo sem saber se devo finalmente preparar-me
Se devo aceitar que cumpri o que me estava guardado
Se esta era a conclusão apoteótica, vibrante, sonora
Estou dividida
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Pensamentos - 5
Olho para o relógio, o dia não passa
As 24 horas, outrora tão curtas, agigantam-se nos meus dias
Pesa-me o tempo
Pesa-me o tempo passado,
Mas muito mais pesa-me o tempo futuro
O sol lá fora fere-me a vista
Os sorrisos, são mascaras deformadas
Os pares de apaixonados, agressões ao pensamento.
Quero dormir,
Mais, muito mais, dias, meses
Até o cérebro esquecer de pensar
E a vontade encontrar sentido
E a luz voltar a ser ..........só luz
As 24 horas, outrora tão curtas, agigantam-se nos meus dias
Pesa-me o tempo
Pesa-me o tempo passado,
Mas muito mais pesa-me o tempo futuro
O sol lá fora fere-me a vista
Os sorrisos, são mascaras deformadas
Os pares de apaixonados, agressões ao pensamento.
Quero dormir,
Mais, muito mais, dias, meses
Até o cérebro esquecer de pensar
E a vontade encontrar sentido
E a luz voltar a ser ..........só luz
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Pensamentos - 4
Como construir uma vida que não se quer?
Como renunciar a um projecto inacabado?
Como virar as costas ao sonho?
Debates, e dúvidas, e lutas, e revolta, e tristeza ocupam todos os recantos de mim.
Como renunciar a um projecto inacabado?
Como virar as costas ao sonho?
Debates, e dúvidas, e lutas, e revolta, e tristeza ocupam todos os recantos de mim.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Pensamentos- 3
Quem me lê e quem me conhece sabe que não sou católica, nem sequer tenho qualquer tipo de crença religiosa.
Tenho uma espiritualidade básica e concreta.
Acredito nas forças da natureza, na coesão dos átomos, na complementaridade dos elementos, e acima de tudo, no equilíbrio delicado que mantém tudo.
No entanto, e porque eu faço parte desse equilíbrio, muitas vezes desequilibrado, há uma frase que sempre fez muito sentido para mim.
Creio que é da bíblia, mas não posso garantir, porque nunca li esse livro.
"Senhor, dai-me forças para mudar o que pode ser mudado
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado
E sabedoria para distinguir uma coisa de outra "
Preciso de me encontrar.
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